Resenha de Theatre of War 3


A série Theatre of War sempre me interessou pelo seu realismo e proporções de batalha, tanto em questão de mapa quanto em quantidade de tropas envolvidas. Ele é um dos únicos jogos atuais de estratégia onde cada soldado tem um nome único, sente medo e evolui de patente batalha pós batalha.

Devido ao seu realismo, a série sempre foi mais “paradona” se comparada com outros RTS da segunda guerra mundial, como Men of War e Company of Heroes. Ela é feita para jogar com calma, pensando em cada movimento, pois uma vez que um tanque quebra ou um soldado morre, não tem volta e nem conserto.

O novo jogo é passado na guerra da Coréia, durante a Guerra Fria e é possível jogar por ambos os lados, tanto como Americano quanto Coreano.

Helicópteros são extremamente úteis no novo Theatre of War 3

Com a série passando para a década de 50, novas unidades estão disponíveis, como helicópteros de transporte. Estes criam novas oportunidades de tática para o jogo. Você pode transportar um grupo de comandos para trás das linhas inimigas com os helicópteros, enquanto avança com a força tarefa pelo centro do mapa.

Mova suas unidades no novo mapa estratégico de campanha

Outra novidade no jogo é o mapa de campanha. Similar ao antigo close combat, o novo Theatre of War permite que você controle suas divisões por um mapa estratégico antes de cada batalha. Embora as opções do mapa estratégico ainda sejam um tanto cruas, elas sem dúvidas geram mais interesse a campanha e diversão geral ao jogo.

A infantaria e a inteligência artificial foram melhoradas no novo Theatre of War 3

O antigo Theatre of War 2 tinha diversos bugs quando o assunto era infantaria, esses bugs irritavam muita gente. Os soldados demoravam a reagir, não atiravam e ficavam andando de um lado para o outro randomicamente. Estes bugs não foram completamente corrigidos, porém, com absoluta certeza, foram bastante reduzidos. As unidades no novo Theatre of War 3 reagem mais rapidamente, tem maior inteligência artificial e são mais realistas. Agora os soldados entram em pânico e acabam se rendendo após serem cercados por inimigos.

Gráfico no Theatre of War 3 continua o mesmo de seu antecessor

Os gráficos continuam seguindo o padrão do antecessor Theatre of War 2, ainda são excelentes para um jogo de estratégia. Mas pelo fato do jogo mudar de 2 para 3, esperava alguma mudança gráfica ou de engine, que aparentemente também continua a mesma.

Os sons também são bastantes similares com o seu antecessor, porém, ainda são intensos e envolventes. É terrivelmente realista o som dos estouros dos canhões ao chamar suporte de artilharia, dá pra se ter uma ideia do pavor causado pela mesma.

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O multiplayer, assim como seu antecessor, é  mal aproveitado e sem dúvidas é o ponto fraco do jogo. O modo só oferece pequenas batalhas pré-feitas e com apenas 2 modos de partida (Ataque/defesa e Captura de bandeira).

Considerações Finais

Pontos positivos:

  • Campanha com modo dinâmico e estratégico
  • Novas unidades, como helicópteros
  • Melhoria nos bugs
  • Bons gráficos

Pontos negativos:

  • Multiplayer mal aproveitado
  • Falta de músicas e cutscenes
  • Pouca diferença de tecnologia quanto a seu antecessor

Nota Final: 8,5

Saiba mais sobre Theatre of War 3 aqui.

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Fundador do site Games de Guerra e viciado em jogos de guerra desde 1996


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